19 agosto, 2010

Se desejamos equilíbrio emocional precisamos nos conhecer primeiro

Todos nós reencarnamos com uma “bagagem”, que são os conhecimentos, aptidões e habilidades conquistadas, para reiniciarmos a jornada, com a finalidade de conquistar novos conhecimentos que se somarão aos já existentes, assim formando a nossa maturidade.
Quando atingimos um certo grau de desenvolvimento, sentimos necessidade de rever algumas crenças, conceitos e valores que nos foram passados, pela escola , pela sociedade ou por nossos familiares  para compreendermos melhor a importância do aprender a ativar a consciência maior que habita em cada alma humana. Quanto mais explorarmos e ativarmos a fonte inexaurível da força interior, mais fácil e rapidamente teremos condições de lidar com os nossos vícios, sejam físicos ou mentais, que exercem grande influência em nosso equilíbrio.
Para nos proteger de qualquer interferência externa, temos que adquirir conhecimentos morais que são como escudos para nos proteger da ignorância, a grande vilã que rodeia a humanidade e que impede que a alma tome conta de si própria, libertando-se das prisões mentais construídas entre encarnados e desencarnados.
Um aspecto a ser estudado é que somos seres encarnados que interagem com seres desencarnados a todo instante. Independentemente de nossa crença, de nossa vontade, eles estão vivendo simultaneamente conosco. De acordo com nosso pensamento e vibração energética, atraímos espíritos afinados ao nosso estado emocional e sentimental, formando um elo de união, até que um dos lados se canse e faça algo para sair dessa dependência energética.
 Muitos ignoram a mediunidade, mas isso não impede a influência boa ou má dos espíritos. Vivemos em paralelo com uma multidão de espíritos (visíveis por alguns médiuns), que em silêncio participam pelo pensamento de nossos desejos, de nossas vontades, dos medos, das mágoas, sabem da nossa bondade e também da nossa maldade.
Esses espíritos chegam até nós, arrastadas pela atração dos nossos hábitos e recordações de desafetos do passado. Eles podem nos influenciar, nos observar, nos inspirar, aconselhar e em alguns casos perseguem-nos e nos obsediam com ódio e vingança.
Quem de nós nunca sentiu uma boa inspiração, quando se encontrava triste, desiludido?
E quem de nós não sentiu a raiva aumentada de uma hora para outra, a ponto de fazer algo que não queria? É obvio que não podemos – e nem devemos – depositar toda culpa nos obsessores. Porque nós também temos vícios e tendências negativas e que por invigilância afloram.
Acontece que eles podem ser acrescentados de mais energia negativa ainda, impulsionando-os a realizar as piores coisas, tendo como resultado o arrependimento e depois o sofrimento.
A obsessão é um dos maiores escolhos da mediunidade. É o domínio que certos espíritos tentam sobre algumas pessoas, num processo bilateral, onde é preciso ter uma mente que emite e outra que recebe.
O meio mais eficaz de combater essa influência negativa é através da transformação do nosso interior , destruindo assim o elo com a má influência, assumindo com responsabilidade a vida como meio de evoluir e se transformar admitindo a lei de afinidades para adquirir sentimentos elevados como: tolerância, paciência, arrependimento, a simplicidade, o desejo de perdoar e assim manter a mente mais positiva e otimista que são condições de fortalecimento da consciência, da mente, que resistirá aos arrastamentos sugeridos pelos menos escalerecidos sejam encarnados ou não.
Comecemos pela  prece  sincera  que promove  a vigilância dos pensamentos os quais são essenciais para a manutenção de nosso equilíbrio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário