26 maio, 2010

Juliette

Costumo correr na pista de cooper do bairro ou caminhar com meu cão pelas alamedas do bairro há alguns anos, nessas pernadas daqui e de lá conheci  várias pessoas e uma porção de cães, impressionante como as pessoas se tornam mais sociáveis quando estão com seus peludos a tiracolo.
A maioria faz questão de perguntar o nome, alguns exageram perguntando a idade do bebê hahahah, e já cheguei ao absurdo de ouvir uma senhora dizer que seus poodles de dezoito anos tomavam geléia real no café da manhã, dá para acreditar?!
Tem também uma que  acredita piamente que se cortar os pelos do show show eles não crescem mais, tem a russa com seus três bulldogs importados que tomam água na garrafa, são extremamente hiperativos e segundo ela dão tanto trabalho como crianças.
Claro que tem os anti-sociais que por culpa de seus donos dão escândalo mesmo quando você está do outro lado da rua e seu cão está no cio, ou seja o mais aceitável possível, já vi cahorro quase sem enforcar e tossir até ofegar de tanta agonia ao ver outro animal na mesma espécie.
Esses dias uma das senhoras foi a padaria e levou seu caozinho de estimação junto, a padaria fica há duas quadras da casa dela e oferece um pequeno cercado para que seus donos deixem seus animais enquanto fazem suas compras.A cahorra dela se chama Jade e é uma linda tomba lata, super conhecida no prédio porque é um doce .
Ela comprou o pão na padoca por volta das 11 da manhã , saiu da padoca e pah esqueceu de pegar a cachorra no cercadinho, só foi se lembrar as  3 da tarde, correu até a padaria desesperada mas já tinham soltado seu cãozinho, preconceito por ser vira lata, ou acharam q tivessem abandonado??? Não sei, não quero criticar.
O melhor de tudo foi que uma criança da vizinhança reconheceu a Jade perambulando pela rua e a chamou e como a alma de uma criança é maravilhosa a levou até o predio, quem viu a Jade encontrando sua dona se comoveu, Jade ficou absurdamente feliz em rever sua família. Acho que dá para imaginar o quanto um cão é leal e amoroso e o quanto ele sofre ao ser abandonado ainda que acidentalmente.
Ontém a minha entrou no elevador e minha irmã num desses relances comuns de esqueci isso, esqueci aquilo saiu do elevador e a chamou, mas a porta foi mais rápido e puft lá se foi minha Malizinha para o térreo, depois para o décimo sétimo e finalmente ufa para nosso andar, isso não levou quatro minutos e quando a porta abriu ela estava encolhida num canto com o olhar assustado.
Animais são amor em sua forma mais pura, eles não te abandonam nem quando você está na miséria ou no seu pior mau humor,  creio que haverá um dia em que o homem se dará conta de que cometer um crime contra eles(e isso conta abandono) será como cometer um crime contra a humanidade.
Infelizmente há uma maioria deles abandonados pela ruas.
Só para citar um,  há uns dois meses conheci a Charlote na praça, outro vira lata abandonado, as pessoas  se mobilizaram, cuidaram de seu ferimento nas patas, levavam comida, comprararm casinha, as crianças já a conheciam pela suas travessuras , ela também era filhote ,e por existirem pessoas bondosas ela foi adotada por uma senhora e finalmente se mudou para um lar de verdade .
Ontém ao encontrar sua madrinha de rua, soube infelizmente que Charlote faleceu por sinomose , ela ainda estava em processo de vacinação e não resistiu .
De qualquer forma tenho certeza que passou seus últimos dias cercada por muito amor .
Estamos longe da bondade de São Francisco de Assis mas todos podemos fazer algo por um animal abandonado, desta forma deixo aqui o contato de uma ONG que recolhe e oferece animais para doação.
Porque vc não vai lá fazer uma visita e quem sabe encontra seu novo amigo? A da fotinha acima é a Juliette, foi recolhida prenha da rua e acabou de ter oito filhotes.
http:\\www.amoraosanimais.com

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