16 março, 2010

Nino, bigodes e ronrons


Quando escutamos seu miado pela primeira vez não conseguíamos te ver, demos mais uma volta na pista de cooper e você miou novamente.
Com a ajuda da minha irmã te encontramos nas folhagens, eras minúsculo e o olhar de piedade pela falta da mãe e do leite estavam estampados em sua pequena face.
É até ridículo dizer mas tínhamos medo de você e tua ligeirice nos deu um trabalhão mas finalmente você foi para casa, e era tão pequenino que até a chuquinha de bebê ficou grande na sua boca mas você lutou por viver e conseguiu.
E desde então nós que só tinhamos cachorros o adotamos e qual não foi nossa surpresa que todos se adpataram, passado um ano você continua vidrado na nossa mascote, a Mali .
Depois de muitos ronrons, de algumas unhadas e sons inusitados conquistou seu melhor espaço, nosso coração, você ronrona e nossas preocupações vão se embora, você mia e minha ternura aumenta, você brinca de caçadas e me enche de alegria e quando abro a porta você se entrelaça em minhas pernas num balé sincronizado que nunca ensaiamos.
Amas umas sardinhas e se transforma num leao quando cortamos suas unhas, e assim entre bigodes e ronrons tornou se o galã da casa.
E sob o sol dos teu olhos me impressiona a sua silenciosa companhia nas minhas leituras favoritas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário