29 dezembro, 2010

Despedidas a 2010

Para começo de conversa 2010 foi um ano memorável, algumas coisas a esquecer é claro, como a Copa do Mundo. Bom mas houveram outras estórias mais interessantes ou agradáveis.
 O Brasil elegeu uma mulher para presidente e São Paulo, o palhaço Tiririca para a Câmara.
Geisy Arruda se vestiu de celebridade e posou nua. A polícia enfrentou o crime organizado no Rio e a corrupção no recordista Tropa de Elite 2. Barack Obama perdeu apoio nos EUA; Lula não. Mineiros chilenos foram resgatados do fundo do poço. O mundo conheceu segredos diplomáticos constrangedores pelo wikilik. José Saramago fez as pazes com o ponto final. E pela primeira vez um homem foi curado da infecção pelo HIV entre tantos outros fatos memoráveis.
2010 foi um ano intenso, passamos por grandes alegrias , algumas tristezas , um misto de dor , esperança e renovação.
Não somos privilegiados , nem mártires, todos vivenciamos altos e baixos na vida.
Algumas vezes temos medo de não sair daquela nuvem negra que nos assola a cabeça, mas as estatísitcas comprovam que depois da tempestade vem a bonança. Todavia enquanto a nuvenzinha negra nao dispersa, com certeza não são as estatísitcas que vão segurar sua mão no meio da noite , ou que dividirão com você um copo de leite morno acolhedor.
Digo isso prinicipalmente para aqueles que vivenciaram uma perda no último ano, sofremos não apenas por aquela perda específica, mas pela vida que imaginamos, sofremos pelo futuro e todos os planos e sonhos que tinhamos em mente e de repente tudo acaba.
Existe uma citação que diz "Você precisa esquecer a vida que planejou para encontrar a vida que te espera".
Toda nossa vida crescemos desisitndo de coisas por perdas e seguimos em frente; coisas importantes, coisas pequenas...... e como lidamos com essas perdas define quem somos.
Não precisamos de alguém que nos diga o que fazer, só de alguem que nos ouça, ou nos ouvirmos, apenas isso.
Um lugar onde possamos falar bem alto para ouvir o que realmente pensamos, aí então saberemos o que fazer e o que não fazer e saberemos a hora de seguir em frente.
Se tentamos algumas vezes e não deu certo, essa decepção , essa perda, esse sofrimento, essa tristeza, se não admitir isso, eles nunca sairão do seu caminho.
Sentimentos que não admitimos são como espinhos na garganta, não nos deixam falar , não conseguimos visualizar que caminho seguir.
E precisamos ser capazes de ver o que está ali debaixo dos nossos olhos.
Algumas vezes não lidamos bem com algumas coisas, nos sentimos perdidos, deixamos o otimismo em segundo plano.
O que realmente acredito é que se podemos ser felizes então porque nesse novo ano que se inicia não considerar essa probabilidade como a melhor estatística para 2011.
De braços abertos para o ano que se inicia , que seja divertido para todos nós.

16 dezembro, 2010

Livro de Cabeceira

Há um livro que descobri recentemente e gostaria de recomendar. Trata-se de “A auto estima de seu filho" Foi meu livro de cabeceira por vários meses, eu que não costumo ser fiel a nenhum autor. Meus hábitos literários são um tanto variados, e desta vez meu coração escolheu este pequeno livro, dedicado não apenas a pais mas a adultos em geral, nele  se revela as atitudes comportamentais de adultos com crianças . Por seus textos, vislumbramos uma personalidade consciente, extremamente sensível e atenta aos problemas da atitude dos adultos para com os pimpolhos. Há passagens de humor , crítica e instruções, em suma  tratar de que o mundo seja digno para todas as vidas humanas, não só para algumas, particularmente em sua fase inicial que é a infância.
Em meus livros de cabeceira  costumo não me ater a grandes  literaturas, mas leio para a vida, e como ela flutua em altos e baixos os livros são um consolo e um convite a compreensão do momento atual.
Personagens e vida real se misturam e no inconsciente do sono algumas questões difícieis, aparentemente sem respostas durante o dia, parecem ser qualquer importância na manhã seguinte.
Não é um belo presente esse intervalo dia noite?
E o melhor de tudo....... acessível a todos.

08 dezembro, 2010

Petit petit

Eheheheh sempre fui uma criança bem feliz , mas falar disso aqui é tão redundante, então resolvi fazer uma pequena travessura e scanear algumas fotinhas da época petit, as imagens estão bem amarelinhas e a resolução das fotos é tão precária mas ficou perfeito  para transmitir minha alegria infantil.










03 dezembro, 2010

Uma guerra silenciosa

Hoje vindo para o trabalho estava escutando uma antiga música do Legião Urbana, Fábrica e uma de suas estrofes dizia:
Nosso dia vai chegar,
Teremos nossa vez.
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço -
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.
E me lembrei da violência no Rio de Janeiro e dos cercos aos traficantes dos morros nas últimas semanas, a música dos meninos de Brasília na minha estreita interepretação fala da escravidão e acho que essa palavra representa perfeitamente a atuação da droga na vida das pessoas.
O mundo se amedronta com a possibilidade de uma terceira guerra mundial em virtude de tantos conflitos entre alguns países em busca de dominação e poder mas ao meu ver a terceira guerra já começou a muito tempo.
 A guerra instalada através do vício, uma guerra lenta e silenciosa que destrói famílias e seifa vidas de muitos jovens, e isso me faz lembrar minha conversa com um velho amigo que perdeu seu filho para as drogas, naquele dia já se passavam sete anos da morte de seu filho e ainda assim algumas lágrimas escorreram pela sua face ao lembrar de suas escolhas equivocadas.
Como muitos da minha geração , já presenciei muitos amigos e conhecidos embarcarem nessa trajetória que tem um fim praticamente certo: a morte prematura  e muito sofrimento.
As dificuldades da vida não são motivo para a fuga nas drogas, a falta de perspectiva tampouco mas a banalização da vida , esse presente tão especial que recebemos do Pai é algo que me comove e intriga na atitude destas pessoas.
O meu desejo para os próximos anos é que essa guerra realmente acabe porque nascemos para sermos felizes e não para a escravidão.

01 dezembro, 2010

Levanta e segue em frente

Quantos de nós já não passou pela vida e começou a perceber o seu comportamento e  a desenvlover algum sentimento de culpa, na verdade todos nós já pensamos nesse sentimento e já o sentimos com certeza e então podemos refletir um pouco sobre esta questão de nos sentirmos culpados por algo.
Será que nós estamos sendo corretos ou será que estamos sendo exigentes demais com as nossas atitudes?
Todos nós sabemos que vivemos aquilo que construimos, todos nós estamos vivendo um grau evolutivo diferenciado e óbvio, todos nós buscando cada vez mais a perfeição; nós estamos sempre querendo construir e essa construção obviamente tem que estar o mais perfeita possível e é por isso que muitas vezes quando nós exigimos demais do nosso comportamento nós entramos no estado de culpa ou remorso por termos perdido tempo, por termos vivenciado algumas situações que hoje condenamos.
Mas nós sabemos que o nosso Pai criador é de infinita bondade, porque é que nós vamos agora refletindo a nossa vida entrarmos num estado de culpa ou condenação sem necessidade ? pois nós sabemos que quando nós reconhecemos um erro, uma atitude, um comportamento, um pensamento errado nós poderemos instantaneamente elevar o nosso pensamento ao criador e nos desvincular desse tipo de idéia ou até desta lembrança . Nós somos seres evolutivos no decorrer das nossas existências claro que efetuamos algumas atitudes negativas, alguns comportamentos errados enfim não nos cabe agora entrar em julgamento ferrenho ; porque o julgamento ferrenho nos levará infelizmente a uma doença, podemos desenvolver algumas doenças emocionais como a depressão , síndrome de pânico, enfim algumas fobias porque nós vamos analisando a nossa vida e vamos nos sentindo muito errados e inconscientemente nós queremos nos prejudicar como uma condenação, então inconscientemente por eu ter feito alguma coisa  eu começo a querer me castigar e óbvio que acaba desenvolvendo alguma doença.
 Se sabemos que este não é o caminho, nós poderemos sim reconhecer algum ato errado e entrar em contato com a divindade através da prece , de uma oração pedir para que os amigos espirituais possam nos inspirar a mudar o nosso comportamento através das nossas atitudes diárias , que nós possamos realmente recuperar alguma atitude negativa ou pensamentos ruins e com certeza essa ajuda virá só que voce não precisa viver em culpa ou remorso por ter cometido algum erro.
 Simplesmente renovar as suas atitudes, renovar a sua forma de ver a vida, renovar a sua forma de olhar para si mesmo e entender que todos nós fomos criados com possibilidades de acertar e de errar por isso temos a necessidade de exercitar para aprender e de colocar as nossas aptidões em treinos , e repetir de variadas formas e seguirmos a nossa vida .
Então os erros e os acertos eles fazem parte ainda do nosso grau evolutivo e desta forma não podermos perder tempo naquela situação de culpa , prostração e lembrança daqueles atos indesejáveis que aconteceram no passado, nós não podemos mais perder tempo, nós termos que olhar para o nosso presente e termos a vida como uma forma de  buscar gragativamente a paz.
E a paz se conquista através de pequenos momentos diários percebidos, ou seja, nós precisamos aprender a viver o nosso presente com bastante gratidão, buscar entender que o nosso grau evolutivo permite sim erros e acertos e não é por isso obviamente que nós vamos viver em erro, mas se por ventura nós cairmos em erro, vamos nos reerguer, lembrar que Deus é misericordioso de infinita bondade e amor e ele vai nos ajudar a sair dessa situação e nos recuperar.
 Na verdade o nosso objetivo de reencarnar é a recuperação da nossa alma, ou seja nos recuperarmos dos nossos erros e projetarmos para o futuro uma boa vida, uma boa situação até que nós possamos chegar a um grau onde com certeza nós não precisaremos mais errar para aprender.
Que você alcance sua paz.

Perdas

Acredito que o indivíduo que tem conhecimento da existência da vida após a morte aprende a lidar muito melhor com a questão da perda de entes queridos ao longo da vida, porque tem uma concepção diferente dos demais, sabe que a perda é apenas física e transitória.
Então, quando a pessoa passa por essa situação, muitas vezes de uma forma inesperada ou brutal e tem a crença nos valores espirituais, consegue viver esse período de luto com maiores condições de enfrentar o distanciamento.
A pessoa que crê na existência da vida após a morte e passa pela dor da perda de um ente querido, lida melhor psicologicamente e emocionalmente com a morte.
 O individuo que não tem essa concepção da existência espiritual, acaba vivendo esse distanciamento de uma maneira pior e de forma conflituosa, por não acreditar na possibilidade de reencontrar a pessoa que partiu.
Com a dor da perda, o psiquismo sofre muitos danos e se existir uma ligação muito forte entre esses, a pessoa acaba vivendo com um grande drama. Muitas, até, não conseguem se curar quando perdem seus entes queridos; continuam sofrendo muitos anos com a mesma dor. Além do aspecto espiritual, como podemos trabalhar psicologicamente a dor da perda?
Nós temos que analisar o que é a perda. Ela significa não podermos mais compartilhar com aquele indivíduo que é muito importante em nossa vida.
Todos nós temos pessoas importantes em nossas vidas, mas se estivermos mais preparados e desenvolvermos oautoconhecimento, aprenderemos a trabalhar melhor com os momentos difíceis.
Muitas vezes existe uma dependência emocional muito grande entre elas e a perda parece brutal, até mesmo, desesperadora. Então, uma forma de lidar melhor com essas situações é a busca da psicoterapia. Por intermédio do tratamento, acaba entrando em contato com suas potencialidades internas e desenvolvendo a auto-estima, pois em geral, as pessoas muito dependentes das outras são pessoas que não confiam em si mesmas.
O autoconhecimento é uma ajuda para tudo na vida do ser humano, porque as perdas, as dificuldades e as frustrações existem e vão existir sempre. Mas a pessoa aprende, dessa maneira, a ter subsídios emocionais e afetivos suficientes para enfrentar as perdas em geral; aprende a canalizar o seu amor também para outras pessoas. Desabafar sobre os problemas pode ajudar?Sim.
Falar, expressar seus sentimentos pode ajudar muito, mas apenas isso não resolve totalmente a questão. O tempo também ajuda a pessoa a enfrentar a situação.É importante que aconteça a comunicação, porque o indivíduo muitas vezes acaba entrando em um estado de isolamento e se distanciar não é a maneira mais adequada de solucionar o problema.
Negar, jamais deve ser o caminho de resolução de uma questão, e evitar falar é fugir.
A dor da perda leva muitas pessoas para os consultórios dos psicólogos...
O ser humano não foi criado para viver a dor, foi criado para viver o prazer, e desde criança aprendemos a lidar com a vida cheia de prazeres.
Por isso que muitas vezes vemos os jovens com grandes frustrações e decepções, buscando até as drogas para fugir, exatamente porque não foram educados para vencer as dificuldades.A maioria dessas pessoas que procuram os consultórios chegam em grande dor, até mesmo em desespero. E a dor se simboliza através de uma depressão, onde a pessoa não quer viver mais já que perdeu um ente querido. Nós chamamos esse período de depressão por luto.
E através das sessões terapêuticas a pessoa vai percebendo que a grande dor dela foi de não querer aceitar que ela consegue viver sozinha; não acreditava até então que poderia viver sem aquela pessoa e vai começar a compreender que pode.
O importante é perceber os bons momentos que vivemos com esse ente querido. Além disso, tentar entender que nada acontece ao acaso, tudo tem uma finalidade e se a separação ocorre, ela causa um grande impacto, mas temos que guardar um bom sentimento e sabermos que a caminhada foi importante enquanto estivemos juntos e que a separação não é o fim.
Existe a possibilidade do reencontro.Nós aprenderemos a lidar melhor com essa separação se tivermos a certeza de que ela é transitória. Todos nós partiremos um dia para o plano espiritual.
Lidar com a morte não é nada fácil, porque é conviver com a perda. O enfrentamento vem a partir do momento em que tentamos aproveitar a presença de nossos entes queridos enquanto estão conosco, demonstrando carinho e amor, para quando partirem, não sofrermos tanto.
 Mas o que resta quando esse ente desencarna é lembrar desses bons momentos e ter a certeza de que a perda não é permanente, é apenas transitória. É um período de afastamento.
A pessoa deve tentar levar sua vida adiante, porque quando ficamos presos demais à perda, no futuro acabamos tomando conhecimento de que não vivemos a própria vida e sim, a vida do outro.
A pessoa que sofre a dor da perda de um ente querido não deve depender emocionalmente de uma mensagem psicografada.
Apesar de muitas vezes servir como consolo, a pessoa precisa criar forças em seu próprio mundo interior.
Participando de grupos de apoio a pessoa deve tentar levar sua vida adiante, porque quando ficamos presos demais à perda, no futuro acabamos tomando conhecimento de que não vivemos a própria vida e sim a vida do outro.